terça-feira, 2 de julho de 2013

Dança das Cadeiras


Ora meus amiguitos e minhas amiguitas (se descobrirem a referência, dou-vos um terçozito de qualquer coisa!), como já há muito não escrevia e como isto anda uma autêntica dança das cadeiras (ou será um gaspa(r)cho de portas?!), lá por Lisboa, deixo-vos só um conselho...

                 



                                                                                                               ....aprende a nadar, companheiro!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Afinal somos todos Gregos!

Neste momento a polícia de intervenção grega está a preparar-se para entrar dentro do edifício da ERT, a Televisão Pública da Grécia. Foi fechada. Diz o Governo Grego por não ter condições financeiras para a suporta. As suas antenas de difusão foram retiradas, mas os seus funcionários continuam a emitir em on-line, mesmo contra a vontade do Governo. Os gregos, saem à rua em defesa da sua televisão pública, de qualidade, de todos.

A mensagem da página do Artigo 21º é a seguinte:

"Grécia | ACTUALIZAÇÃO
#É cada vez maior o número de manifestantes em redor das instalações ocupadas da ERT quando é anunciado que pode estar para breve uma tentativa de evacuação do edifício pela polícia de intervenção.
#Relatos de trabalhadores que tentam reactivar os transmissores do Monte Hortiatis (Salónica) e Monte Pilion (Tessália)
#A União Europeia de Radiodifusão insta o governo grego a recuar na sua decisão
#A TVE, entre outros canais, transmite, em solidariedade, a emissão da ERT no seu canal online"

E agora, na TVI 24, aparece como última hora:  Governo ordenou não pagarem subsídios de férias em Junho.

Afinal, somos todos gregos, só estamos em pontos diferentes do tempo!

Sermão aos Peixes...

Com o exame de Português à porta, recordo-me do texto que está no currículo do 11º ano. "Sermão de Santo António aos Peixes", de Padre António Vieira. Coloco aqui uma interpretação divinal de Ary dos Santos.

Mas o que me leva aqui é uma linha de pensamento que coloco à discussão de quem queira. Porque raio é que duas horas de exame equivalem mais, por vezes, do que três anos de enorme esforço? E porque é assim vedada a entrada a milhares de jovens?

É caso para dizer, que esta matéria não pode nem deve ser um sermão aos peixes...




segunda-feira, 10 de junho de 2013

Luta dos Professores - Luta Forte!

A luta que os professores têm vindo a travar contra a ofensiva deste Governo é uma luta que se reforça e que se fortifica de dia para dia! É uma luta que a cada dia que passa ganha mais aderentes! E neste quadro de grandes expectativas e de continuação de luta, é digno mostrar a solidariedade que os estudantes têm para com os Professores. Ao contrário do que o Governo e seus representantes dizem, nós estudantes, não estamos contra a luta dos professores, pelo contrário, estamos completamente a favor, assim como nós temos problemas, os professores também os têm, e muitas das vezes esses problemas são iguais aos nossos, problemas ou motivos de descontentamento. De forma errada o Governo fala por nós, dizendo que nos prejudicamos com estas lutas e greves, tentando virar nos a nós contra os professores, mas como sabem não é de fiar neste Governo, logo nós alunos somos completamente SOLIDÁRIOS! Apoiamos a luta e os motivos de luta dos professores, também nós sabemos o que doí destruírem a escola pública, destruírem e fazerem da Educação um negócio, destruírem as conquistas de Abril que tanto nos custou a defender! É por isso, em tentativa de travar esta agressão não só à educação mas também ao pais e ao Povo, que os professores, nas suas lutas, os alunos, nas suas lutas, e o povo, nas suas lutas, se juntam num só para dizer BASTA! Não divisão nesta luta! Todos queremos o derrube! A União já mais será vencida! Está mais que provado!

A Luta CONTINUA!!

Descontentamento Português!

Senhor Presidente da Republica

O descontentamento Português, sr. Presidente, é de você não cumprir e fazer cumprir a Constituição! O descontentamento Português é o sr. continuar a acreditar e a fazer publicidade à troika e ao seu plano de agressão!
O descontentamento Português é você e a corja que o acompanha ainda não terem decidido salvar Portugal! E sabe como isso se faz? Usando a Constituição, a nossa Constituição, uma das melhores do Mundo!


domingo, 9 de junho de 2013

O fascismo não traz esperança, nem aqui nem em França!

Soubemos esta semana da morte do camarada e mártir, não com a ascensão judaica-cristã da palavra, Clément Méric. A sua morte, como tantas outras, já é lamentada, mas o seu sangue, como diria o poeta, regará as rosas da nação, neste caso, Francesa.

Mas o que é mais preocupante, é o emergia das forças de extrema-direita que, com a crise europeia, voltam de novo a falar. Alguns dirão que é uma simples coincidência, outros, mais atentos aos ciclos históricos, sabem que isto é um prenuncio de um acontecimento passado com repercussões no futuro. E esta crise só agrava a velocidade de tais acontecimentos.

Enfim, como o saudoso poeta diria, não passarão. E não podem passar. E estou cá, como muitos, para afirmar isso mesmo. 

Fascismo nunca mais!


Santíssima Troika, Protectora de todos nós...

Como vos tinha dito, vou falar acerca da crise. E será tão rápido que vocês nem darão por eu cá estado. Atentem no próximo quadro, que foi elaborado por mim, através de várias fontes.

Afinal, haverá Santa Troika, ou o lobo é que se veste de cordeiro?




Antes FMI (2010)
Depois FMI
Grécia

Desemprego
7,7%
12,6%               (2011)
Crescimento

-9,5%                (2011)
Dívida
105%
142%                (2011)

Irlanda
Desemprego
4,6%
13,7%               (2011)
Crescimento

-12%                 (2011)
Dívida
25%
96%                  (2011)

Portugal
Desemprego
10,8
17, 8 %             (2013)
Crescimento

0,2%                 (2013)
Dívida
92,4%
127,3%             (2013)

A revolução Defende-se!

Passaram 90 dias da morte do Comandante Hugo Chávez. Para ninguém é segredo, dentro e fora da Venezuela, que o desaparecimento prematuro do líder da revolução boliviana representa uma perda irreparável e que, nesta situação, o processo emancipador se depara com o quadro mais complexo jamais enfrentado. Contudo, desengane-se quem julgue que a revolução está derrotada ou prestes a capitular. A aliança da grande burguesia venezuelana, comandada e assessora-da desde Washington, apostou forte na agenda desestabilizadora, mas voltou a sair derrotada no embate frontal das presidenciais de 14 de Abril e na operação subversiva que logo fez desencadear com a violência nas ruas e a campanha de desconhecimento e impugnação das eleições. Durante largos meses as forças da reacção prepararam-se para este cenário eleitoral e pós-eleitoral. Desenvergonhadamente, os mesmos inimigos declarados da Constituição boliviana e protagonistas do golpe fracassado de 2002 apresentaram-se às primeiras eleições sem Chávez sob o chapéu de um comando de campanha designado «Símon Bolívar». O candidato Capriles transfigurou-se em simpatizante de todas as causas populares, erigindo-se mesmo em simpatizante do «genuíno» chavismo. A par da cerrada campanha político-mediática planearam e levaram a cabo a guerra económica. Uma guerra de desgaste da base eleitoral e social da revolução, promovendo sabotagens da rede eléctrica, a falta de produtos alimentares e de consumo básico e a tentativa de instauração de um clima de caos. Congeminando soluções golpistas, a oposição não deixa de acenar com a saída do reformismo para o interior do movimento bolivariano e do aparelho estatal.
A Venezuela está imersa num processo revolucionário com características próprias em muito inéditas. Num percurso sinuoso, partindo de uma revolução de libertação nacional que se procura consolidar na via de uma transição socialista, corajosamente assumida por Chávez em 2006 e reiterada pelo actual Presidente, Nicolás Maduro, o país vive as contradições de um processo de transformações incompleto, em que o novo ainda só começou a brotar e o velho ainda persiste. No campo boliviano há consciência de que as relações de produção dominantes continuam a ser capitalistas, inseparáveis da matriz económica rentista assente na exploração e exportação petrolíferas, excessivamente dependente das importações (alimentos, artigos de consumo e equipamentos). A campanha subversiva da direita, acalentada por mais de sete milhões de votos, contribuiu para a agudização da conjuntura económica em que sobressaem os desequilíbrios produtivos e estruturais da economia venezuelana num contexto em que a revolução boliviana elevou sensivelmente, não apenas o PIB, mas também – e mais – a capacidade aquisitiva e o consumo de amplas camadas.
A resposta do Governo concentra-se em desarmar a desestabilização e atender os problemas mais agudos causadores de mal-estar social. Ao mesmo tempo trata de avançar com medidas estratégicas de elevação da capacidade produtiva e participação dos trabalhadores, sem a organização dos quais não existe sujeito revolucionário.
A determinação das massas venezuelanas é preponderante. Já sem a presença física de Chávez, a iniciativa permanece no campo bolivariano. A unidade concreta das forças anti-imperialistas e revolucionárias é essencial, num momento em que os EUA ainda não reconheceram Maduro e intensificam as pressões para reverter a correlação de forças na América Latina que não tem sido favorável ao imperialismo.

(Jornal "Avante!", Nº 2062, 6 de Junho 2013)

sábado, 8 de junho de 2013

A Economia por Água abaixo!

Hoje fui à janela e vi que estava a chover e pensei logo nas palavras de um sábio! Uma pessoa que faz falta ao pais! Um homem que disse um dia que a chuva estraga o investimento no mercado Português! Aliás! Arrasa a Economia Portuguesa melhor dizendo!

 Lá vai a economia portuguesa por aí abaixo... mais um dia!!! (cantigueiro)

Encontro PCP - PS



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Património Arqueológico do Cardal (Cambada de esqueletos para deitar ao lixo ou Achado importantissimo?)

Boas minha gente, vêm mais uma vez a tema de conversa o achado arqueológico do Largo do Cardal, desta vez confirmado pela C.M.Pombal, para alguns considerado uma "cambada de esqueletos" e moedas ferrugentas com umas centenas de anos e que para nada valem, para outros um importante achado para aprofundar mais a história da cidade de pombal na Época Moderna, eu enquadro-me neste último ponto de vista, defendo que este espólio encontrado deve ser catalogado, registrado e deve ser exposto.
Penso que era de todo, e peço desculpa pela palavra, "estúpido" que se "deite fora" este achado, era deitar fora a história de Pombal, era descartar fatos que nos podem ajudar na compreensão do aspecto social, histórico e físico da cidade de Pombal.
Há que, perante as organizações competentes nestas áreas, perguntar e exigir-se saber o que se vai fazer com o espólio, é preciso atuar neste aspecto de proteção.
Por isso a JCP - Juventude Comunista Portuguesa - decidiu proceder à elaboração de uma carta dirigida ao Vereador do Urbanismo e Regeneração Urbana da C.M. de Pombal, com o objetivo de receber respostas sobre que ações e que decisões é que a CM vai tomar quanto a este achado ou espólio encontrado.

É com este texto que gostaria de ouvir as vossas opiniões.

Portem-se bem!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A arte de fazer pipocas



Antes de mais, urge pedir desculpas pela demora deste post. A demora responde o tempo que estive a reflectir sobre um tema para abordar aqui e, depois de dias a reflectir, aparece-me, como se fosse inspiração divina, um tema no meu colo. Porém, como seguinte do método racional, precisei de esperar até que a questão deixasse se ser tão sentimental, para que pudesse ser mais fácil de falar e de desconstruir.
Falo, claro, da questão do Martim, jovem personagem que retracta um discurso velho que, como muitas pessoas que vão à medicina plástica, soube, agora, induzir a si próprio um pelling para estar mais cool e mais jovem. Digo que o discurso é velho, na medida que o empreendedorismo, palavra oca em significado nalgumas bocas, que usam e abusam simplesmente para agradar as massas, é algo que começa em outro tempo e tem agora repercussões quer nas pipocas, quer agora com o puto Martim.

Ora, como afirmei, analisemos a questão: um miúdo, na casa dos 16 anos, enveredou por um caminho de criação de t-shirts que são, afirma, exclusivamente, desde a criação até à fabricação, portuguesas. Na verificação se tal afirmação era correta, Raquel Varela, historiadora e oradora no programa, acaba por perguntar se sabia que os que manufacturavam as t-shirts, referindo-se à população asiática, não ganhavam para a sua própria sobrevivência. Ao que Martim responde que quem manufacturava as t-shirts eram portugueses que ganhavam o salário mínimo. Em forma de remate, Raquel Varela responde que o salário mínimo não chega para as despesas normais de um cidadão português. E é aí que Martim tem a sua célebre frase: mais vale o ordenado mínimo do que nada.

Esta afirmação, é a redução de tudo o que andamos a assistir com os programas “Impulso Jovem” e o tal de ganhe-sem-euros-a-vender-pipocas. Não sabemos, pelo menos eu pessoalmente não sei, qual é a opinião do Martim sobre o Salário Mínimo de pouco mais de 450 euros, que tem que servir para a luz, água, gás, empréstimo da casa e, caso a má sorte bata à porta, da farmácia, sem falar do sagrado direito das pessoas ao pão, à educação, resumindo, à sobrevivência mínima. Não sabemos se o Martim proferiu esta frase, contendo em si uma propaganda ideológica, de melhor a trabalhar e receber pouco do que não receber nada e não ter trabalho. Nada, pelo menos eu não sei, nos garante que o Martim seja mais uma das pipocas que andam a pulular por este enorme tacho a ferver em pouco óleo, que apregoam o sujeitar a tudo e a redução da pessoa a mero produto (é só ver, no youtube, a declaração do abominável homem das pipocas no mesmo programa onde esteve o Martim).

Aquilo que eu sei, é que estamos a viver tempos de propaganda falaciosa. Tempos em que anúncios de produtos são trocados por currículos de pessoas, tempos em que salário mínimo é um abençoado euromilhões, tempos em que mais vale uma migalha de pão do que um estômago cheio de nada. Tempos em que dignidade é vendida em troco de lucros obscenos e temos de aguentar, porque os sem-abrigos aguentam… Tudo isto, porque vivemos o resultado de políticas dispendiosas, de um Estado Social que não tem dinheiro para assegurar direitos (que os próprios trabalhadores tiveram que pagar, com os seus impostos, para obter segurança em más marés) e, principalmente, de andarmos a viver acima das nossas possibilidades, pelo menos é o que nos tentam vender. Por isso, cabe a estas almas a propagação desta ideia: em tempos de vacas magras, o leite tem que ser em reduzida quantidade de pó. Ou isto, ou nada. 

É este o lado negro da frase do Martim. Tudo o resto, o seu louvável empreendedorismo, a sua luta e garra para se afirmar, a sua possível tentativa de não exploração do outros, cai em terra com uma pequeníssima frase que, pasme-se, foi louvada por uma grande maioria que o glorificou como o jovem David que conseguiu calar a doutorada Golias. E só serviu para camuflar a verdadeira dinâmica desta crise, que desde já afirmo ser a matéria do meu próximo post, de ética, de solidariedade e de interajuda de e para todos. Infelizmente, só posso concluir que estamos, lentamente, a ser ensinados a interiorizar a melhor forma de fazer pipocas…

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Abertura á Opinião

Olá car@s, recentes, seguidores deste novo blogue, mais um para somar as montanhas deles que neste mundo existem, é com enorme prazer que vos dou as Boas-Vindas a este que é o Opinião do Contra. Não, não somos dois senhores que vêm aqui dizer que tudo está mal e ponto final, pelo contrário, somos dois senhores que querem aqui mostrar, a todos os que quiserem, o que na nossa opinião afecta o nosso dia a dia a todos os níveis, fazendo-o com consciência e educação, e apresentando também propostas para melhorar essas situações.

E eis que, vem mesmo a calhar, a Privatização dos CTT volta a estar na rua, retratada pela comunicação social como um ponto de indignação neste país graças às recentes lutas (às quais aproveito para dar a minha saudação e total apoio) de habitantes de variados conselhos e freguesias contra esse tema que assombra muito boa gente.
Esta medida, e outras tantas, de privatização de bens nacionais necessários e preciosos, do Governo é mera estratégia financeira, de um grupo de senhores que integram o elenco do filme "O Extreminador" como dizia a deputada do BE hoje, medida(s) essa(s) que nos mostram que para eles os bens nacionais são maquinas de fazer dinheiro, maquinas de lucro e que portanto devem ser privatizados, mas há uma mensagem que se quer deixar bem clara por entre a poeira : Os Correios não são nem podem ser um lucrativo negócio de alguns. Os Correios são do Povo!

Esta mensagem é o resumo do que o Povo quer! Querem mostrar que os Correios são um serviço público e fundamental para a população Portuguesa.

Pois bem, deixo então aqui a minha palavra de solidariedade e de coragem para essas pessoas que lutam pelos seus direitos, pelas suas liberdades, pelos seus serviços, que para tal conquistar se destruíram por vezes muitas vidas, e que não vão abrir mão deles facilmente nem muito menos com contratos ou pactos com o Governo ou outros.

Mais um Roubo para juntar a todos os outros... Mais um ataque às conquistas, às populações, tudo às escuras sem justificação a dar a ninguém!

Acho que o melhor a dizer para terminar esta primeira e não ultima publicação deste blog é : A LUTA CONTINUA AMIGOS!